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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Plano de aula - linguagem formal e informal.


Plano de aula

Conteúdo: Linguagem formal e informal
Objetivo: Compreender o uso adequado das variedades linguísticas

Metodologia
1º momento; O professor iniciará a aula com um desafio para trabalhar a imaginação do aluno. Após a discussão, distribuirá o texto “A tumba da Múmia” para trabalhar a fluência. 7h às 7h40min                 
Atividades para trabalhar a fluência
- leitura silenciosa, dividir em duplas e gravar no celular a leitura do colega. Ouvi-la no celular e fazer uma análise de cada uma.
Em seguida, o professor ira fazer a leitura do texto exemplar e eles irão comparar com as leituras gravadas pelos mesmos.

2º momento: o professor irá fazer o conhecimento prévio dos alunos sobre as variações linguísticas. Lembrando que o foco do trabalho é somente das linguagens formais e informais. Após as primeiras identificações, o professor irá apresentar os conceitos das linguagens e distribuirá os textos do Doutor Armando e fazer suas intervenções. 7h45 min às  8h10 min

3º momento Após a leitura e o estudo das linguagens, os alunos irão fazer uma atividade no caderno sobre o conteúdo. Irão produzir em dupla um diálogo utilizando os dois tipos de linguagens.   8h15 min às 8h35 min

4º momento: A avaliação do dia será pela dinâmica da bola de papel. A bola irá circular entre os alunos e quando o professor pedir “Parar”. O aluno que estiver com os papéis irá escolher um e em seguida responderá a pergunta.
A atividade de socialização do diálogo irá ser apresentada no inicio da próxima aula.

 Textos e atividade referente ao conteúdo

  
A TUMBA DA MÚMIA
Silvana Menezes

MEIA NOITE! LÁ FOI O TÉO E SUA TURMA, ATÉ A TUMBA DA MÚMIA.
– EI, TÉO! VOCÊ NÃO FICA COM MEDO DA MÚMIA? MEU PAI FALOU QUE A TAL MÚMIA FOI AVÔ DO AVÔ, DO AVÔ, DO AVÔ DO MEU AVÔ.
– ENTÃO VOCÊ É NETO DA MÚMIA? E NETO DE MÚMIA O QUE É? É MÚMIO TAMBÉM?
– MÚMIO UMA OVA! NETO DE MÚMIA É MU… MU… MUITO VALENTE!
– NÃO MINTA, TÉO! VOCÊ É TÃO VALENTE QUE NÃO TEM MEDO DE NADA?
– EU NÃO TEMO A MÚMIA, TURMA!
– E O QUE VOCÊ TEME, LÉO? TÉO NÃO FALOU NADA. ELE OUVIU TOC… TOC…
A TURMA TODA OUVIU TAMBÉM. AI QUE MEDO!
– TÉO, VOCÊ AINDA NÃO TEM MEDO DE NADA?
– NÃO TEMAM AS BATIDAS NA TAMPA DA TUMBA, TURMA! A MÚMIA É MEU AVÔ!
E FOI ENTÃO QUE… A MEIA NOITE EM PONTO… PUMBA! A TAMPA DA TUMBA LEVANTOU! A TURMA TODA DEU NO PÉ! TÉO NÃO FOI. ELE, QUE É VALENTE, VIU A TUMBA E FALOU – VOVÔ!

Exemplo 1
Doutor Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola, enquanto Maria, sua esposa, preparava o almoço.
Quando chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual aprendera com sua avó Carmela.

Exemplo 2
Dotor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da família boa pra caramba o bolo de fubá cremoso.
Aquele que ela aprendeu cum a senhora Carmela anos antes da gente se casâ.

Plano de aula                                                                                    
Conteúdo: Linguagem formal e informal
Objetivo: Compreender o uso adequado das variedades linguísticas

Metodologia
1º momento; O professor iniciará a aula com um desafio para trabalhar a imaginação do aluno. Após a discussão, os alunos farão a leitura do dialogo que eles produziram na aula anterior. 7h às 7h40min          
     
Atividades para trabalhar a fluência
- leitura em dupla, análise do discurso e da leitura, velocidade, ritmo e expressividade.  Os alunos irão comentar como está a leitura dos alunos e como eles podem melhorar na fluência. Deixando bem claro a importância da leitura para que se tenha sucesso na compreensão leitora e na sua vida pessoal.

2º momento: o professor irá fazer o conhecimento prévio dos alunos sobre o texto diálogo todo dia.  
Qual será o gênero? Em que tipo de situação? Quem serão os personagens? Qual o assunto abordado diante desse título?

Em seguida, o professor distribuirá o texto para os alunos e eles farão a leitura silenciosa consequentemente comparando o texto  com as predições abordadas no momento anterior.  Logo após, o professor fará uma leitura exemplar e os alunos irão identificar as palavras que desconhecem para uma discussão rápida sobre o significado por meio do contexto. Revisar o uso da linguagem e eles irão identificar a linguagem utilizada no texto com as intervenções do professor sobre outros descritores.   7h45 min às  8h15 min

3º momento: Após a leitura e o estudo do texto, os alunos irão fazer uma atividade complementar sobre o conteúdo e em seguida a correção.  8h20 min às 8h35 min

4º momento: Avaliação será oralmente pela intervenção do professor. O mesmo sorteará um numero em que o aluno irá explicar o estudo realizado nos dois dias e sua importância para o ensino da língua portuguesa. 8h35 mim às 8h40 min

Observação: Nesses dois dias de aula, o aluno irá trabalhar a leitura com o uso da tecnologia, interação em duplas com o intuito do trabalho da heterogeneidade, produção textual, dinâmicas, compreensão leitora e o estudo da linguagem formal e informal. 





Diálogo de Todo Dia   
Carlos Drummond de Andrade
- ALÔ, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.
- Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala?
- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.
- Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.
- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.
- Como não está, se você está me respondendo?
- Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém.
- Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho?
- Agora melhorou. Estou eu, para serví-lo. - Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro.
- Se eu conhecesse não estava perguntando.
- Você é muito perguntador. Pois se fui eu que telefonei.
- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras pessoas.
- Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefonou.
- Estou respondendo. - Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?
- Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?
- Bolas!
- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar? Silêncio.
- Vamos, diga: com quem deseja falar?
 - Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau.   
ANDRADE, Carlos Drummond de. Diálogo de todo dia. In: Para gostar de ler- Júnior. V.3. São Paulo: Ática,2001.p21-22  

 1 .Qual é o assunto do texto? Quem e quantos são os personagens?  

 2. A função do telefone é facilitar a comunicação entre as pessoas. No texto, lido isso ocorreu? Por quê?

3.     Qual elemento (palavra) do texto pode ser responsável pelo problema da comunicação entre os interlocutores da narrativa lida?
4.      A palavra “obséquio” poderia ser substituída sem perda de sentido por qual palavra? Por que provavelmente a pessoa utilizou esse termo e não uma expressão mais comum?

5.    Identifique no texto marcas de oralidade, ou seja, expressões que são utilizadas com frequência na fala.

6.   No texto lido, é comum marcas de oralidade? Por quê?

7.     Retire do texto dois exemplos de emprego de pronomes de acordo com a norma padrão da língua.

8.     Sabendo que a crônica é uma narrativa curta com temas relacionados à situações ocorridas no cotidiano, podemos dizer que a linguagem empregada é adequada ao texto? Por quê?

domingo, 28 de janeiro de 2018

Poesia - fanatismo - Interpretação textual - Ensino fundamental II

FANATISMO
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver.
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!...

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..." 
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade" 

    01. Na primeira estrofe do poema, quem é o tu a que se refere o eu lírico?
    02. No poema, esse tu é mostrado de modo bastante idealizado. Como o eu lírico vê esse tu?
    03. Em qual verso o eu lírico deixa clara a maneira como vê o tu?
    04. N poema, podemos supor algumas características da pessoa amada, entre elas:
A)   A vaidade
B)   A coragem
C)   A simplicidade
D)   O mistério
E)   O egoísmo
     05. Ainda na primeira estrofe, o eu lírico faz algumas confissões. Quais são elas?    
     06. O que motivou a ocorrência dos fatos confessados?
     07. Na primeira estrofe, o verbo ANDAR  tem o sentido de
A)   Viajar                          C) Estar
B)   Dar passos                D) Movimentar
    08. Transcreva o verso em que o eu lírico demonstra ser uma mulher.
    09. No ultimo verrso, podemos supor que o eu lírico
A)   Vê a pessoa amada como tudo o que há de mais importante
B)   Percebe a pessoa amada com simplicidade
C)   Entende o amor como um sentimento sem importância
D)   Dirige-se a Deus como a pessoa amada

     10. Releia os versos abaixo

"Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser "

As vírgulas foram empregadas para
A)   Indicar o adjunto adverbial
B)   Enfeitar o verso
C)   Separar o aposto
D)   Isolar o vocativo
      11. Explique por que o autor utilizou esse título do poema?


Boa sorte! 

Atividade de interpretação textual - Ensino fundamental II


O estranho comportamento dos gambás
Há alguns animais que se fingem de mortos. Em vez de correr ou lutar contra o inimigo, eles se deitam imóveis, parecendo mortos. Isso confunde muitos predadores, que preferem se alimentar de animais vivos. Esse tipo de comportamento dos gambás norte-americanos deu origem à expressão “brincar de morrer”. Quando atacados, eles mancam, caem e rolam no chão, fecham os olhos e ficam com a língua para fora – o suficiente para afugentar a maioria de seus inimigos!
O mundo da natureza – fatos incríveis. São Paulo. Melhoramentos. (com adaptação)

01. Alguns animais se fingem de mortos para
(A) lutar contra o inimigo.
 (B) devorar os animais vivos.
(C) enganar seus inimigos.
(D) brincar com seus amigos.

02. Os gambás, quando atacados, preferem
(A) deitar-se, ficando sem se mexer.
 (B) andar de olhos fechados.
 (C) lutar com todas as forças.
(D) correr para bem longe.

03. Assinale a alternativa que contém uma afirmação do texto.
(A) Todos os animais se fingem de mortos quando são atacados.
(B) Muitos animais gostam de ter como alimento animais vivos.
 (C) Alguns animais, como o gambá, lutam até ficar com a língua para fora.
(D) A expressão “brincar de morrer” refere-se ao comportamento dos predadores dos gambás.

 04. Na frase: – ... eles se deitam imóveis, parecendo mortos. –, o sentido contrário da palavra grifada é
(A) sem medo. (B) quietos. (C) parados. (D) em movimento.

 05. Em “seus inimigos”, no final do texto, seus refere-se a inimigos
(A) de animais que foram mortos.
 (B) do povo norte-americano.
(C) dos animais predadores.
(D) dos gambás.

06. Assinale a alternativa que preenche, corretamente, o espaço em branco da seguinte frase:  Contra ataques, eu _____________como um gambá.  
(A) se defendo      (B) defendo-se        (C) mim defendo            (D) me defendo

07.  Há animais que se fingem de mortos. Esta frase, escrita no singular, fica:
 (A) Há animal que se fingem de morto.
 (B) Há animal que se finge de morto.
 (C) Há animais que se finge de mortos.
 (D) Hão animais que se fingem de mortos.

08. Qual objetivo principal desse texto?
09. Podemos dizer que esse texto é
A) Descritivo
B) Narrativo
C) Expositivo
D) Argumentativo


10. “O suficiente para afugentar a maioria de seus inimigos!“ o que quer dizer a palavra em destaque? 

Interpretação textual - 8º ano e 9º ano

GENTE É BICHO E BICHO É GENTE

   Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
   Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
   Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
   Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
   É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
   Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).

01)  A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está "virado ao avesso"? Por que ela afirma isso?

02) No primeiro parágrafo do texto, há a seguinte estrutura frasal: “Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.” . Quanto ao uso da reticência, levando –se em conta o contexto, é correto afirma que:

        a)    Foram usadas com nítido objetivo de dar fim à linha de pensamento da narradora.
       b)    Foram usadas com a intenção de demonstrar que a narradora não consegue mais   encontrar adjetivos que possam expressar seu choque diante da cena.
        c)    Foram usadas para demonstrar interrupção na linha de raciocínio da narradora, que se   mostra afetada positivamente com o que viu. 
       d)    Foram usadas para demonstrar que a narradora está em dúvida, pois tem a sensação de que o que viu é um sonho.

03) “Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!”, analise as frases em
      a)    Fato e fato
      b)    Opinião e fato
      c)    Finalidade e causa
      d)    Fato e opinião

04)  O texto aborda uma problemática social muito específica. Indique tal problemática e justifique sua resposta.

05)  Analise os itens a seguir, observando se são falsas ou verdadeiras. Justifique quando for falsa

          (    ) No trecho “Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh.”, a narradora sente nojo do fato de o homem recolher comida do lixo.
          (   ) Em “Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!”, a personagem mostra-se indiferente à situação vivenciada pelo homem.
          (  ) “Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho?”, a narradora se mostra revoltada com o fato de um ser humana ter condições inferiores às condições de vida de m animal.
        (   ) ‘Ele nunca falha. E jamais deixa de atender aos meus pedidos, a narradora deposita, em uma figura divina,  sua esperança de mudança para a triste situação que presenciou.


06) Observando os elementos narrativos que constituem o texto, é correto afirmar que
a)    Possui um narrador em terceira pessoa, que participa dos fatos.
b)    Embora não fique explicito, compreende-se que o espaço em que a narradora presencia  fato central é a rua da cidade.
c)    As falas dos personagens são marcadas pelo travessão, já que o discurso é direto.
d)    Possui um narrador personagem que não participa da historia.

07) No final do relato, a narradora deposita sua confiança em um ser divino. Por que ela não deposita essa confiança em outro ser humano? Explique.

08) Em sua opinião, o que pode ser feito de pessoas como o homem retratado no texto? Justifique

09)  Enumere a sequência de fatos, de acordo com a ordem no texto.
(    ) um homem sente-se satisfeito por encontrar o que comer no lixo.
(    ) a narradora se envergonha por presenciar um homem na humilhante situação de procurar comida no lixo.
(    ) a narradora vê um ser humano buscando o que comer no lixo.
(     ) a narradora conclui que um animal doméstico vive bem melhor que um homem na rua.
(    ) a narradora reza, pedindo a intervenção de Deus.


10 ) O texto aborda uma problemática social muito específica. Indique tal problemática e justifique sua resposta. 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Introdução à Literatura - professor Bira - 1º ano EM

Se você conhece o professor Bira, então sabe que ele dá show!!! Com sua linguagem simples e cativante nos faz ficar mais apaixonados pela literatura. Assista às suas aulas desde o início e comece  com uma rotina semanal. Assim, ele o ajudará para ficar por dentro de todo o espelho social de cada época. Bons estudos!!!

Aula do professor Bira... Literatura - CLIQUE AQUI

Avaliação - 9º ano ou 1º ano do Ensino Médio como revisão

O link abaixo é uma avaliação diagnóstica realizada por uma escola. Faça algumas adaptações para sua turma e bom trabalho.


Avaliação

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O reformador da Natureza - atividade 5º ano e 6º ano



O Reformador da Natureza
    Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.O mundo pra ele estava errado e a natureza só fazia asneiras. 
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Lá está àquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, porém, no melhor do sonho, plaf! Uma jabuticaba cai do galho bem em cima do seu nariz.
Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia.
E lá se foi para casa, refletindo:
 — Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem.
E Pisca-Pisca lá continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então perdeu a cisma de corrigir a Natureza. [...]                                                 LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Brasiliense, 2002

01- No trecho “— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?”, a palavra sublinhada se refere:
(A) ao hábito de Américo de pôr defeito nas coisas. 
(B) à queda da jabuticaba no nariz do Américo.
(C) às mudanças sugeridas por Américo.                  
(D) ao sonho que Américo teve.

02. A conclusão que Pisca-Pisca tirou de suas ideias reformadas foi:
( A ) que o mundo realmente estava errado            
( B ) que as abóboras estavam fora do lugar
( C ) que ele próprio seria a primeira vítima
( D ) que é bom dormir à sombra das jabuticabeiras

03. Evidenciando o apego que todos têm à vida, podemos dizer que a segunda conclusão de Pisca-Pisca foi:
(A) Fique tudo como está que está tudo muito bem
( B) Pisca-Pisca  continuou  a  piscar
(C ) É bom tentar, apesar de tudo, modificar o mundo

04. Na frase: “Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas mãos.
Uma beleza!”, o termo em destaque refere-se às mãos:
(A) Do Mundo.
(B) Do Pisca-pisca.
(C) Das jabuticabeiras.
(D) Da Natureza.

05. A ideia de reformar o mundo parecia ser uma obsessão de Américo Pisca-Pisca. Nota-se isso na frase:
( A  ) “Dormiu”                                          
(  B ) “Dormiu e sonhou”
(  C ) “ Sonhou com um mundo novo reformado inteirinho pelas suas mãos “
(  D ) “E Pisca-Pisca... estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira”

06) O que faz Américo Pisca-Pisca mudar de ideia quanto a reformar a natureza ? 
_________________________________________________________________________
07) Diga o significado de:
A) asneiras. _____________________________ 
B) discorrendo ___________________________
C) dispor _______________________________
D) cisma _______________________________

08) "De repente, no melhor da festa, plaf!" A palavra em destaque expressa
(A) modo
(B) lugar 
(C) tempo
(D) lugar

09) "Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!" O ponto de exclamação indica 
(A) afirmação
(B) Satisfação
(C) Ordem
(D) Alegria 

10)  "Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso." a função da vírgula na frase indica 
(A) pausa 
(B) confirmação
(C) explicação
(D) lugar

Boa sorte!