Plano de aula
Conteúdo: Linguagem formal e informal
Objetivo: Compreender o uso adequado das variedades linguísticas
Metodologia
1º momento; O professor iniciará a aula com um desafio para trabalhar a
imaginação do aluno. Após a discussão, distribuirá o texto “A tumba da Múmia”
para trabalhar a fluência. 7h às 7h40min
Atividades para trabalhar a fluência
- leitura silenciosa, dividir em duplas e gravar no celular a leitura do
colega. Ouvi-la no celular e fazer uma análise de cada uma.
Em seguida, o professor ira fazer a leitura do texto exemplar e eles
irão comparar com as leituras gravadas pelos mesmos.
2º momento: o professor irá fazer o conhecimento prévio dos alunos sobre
as variações linguísticas. Lembrando que o foco do trabalho é somente das
linguagens formais e informais. Após as primeiras identificações, o professor
irá apresentar os conceitos das linguagens e distribuirá os textos do Doutor
Armando e fazer suas intervenções. 7h45 min às
8h10 min
3º momento Após a leitura e o estudo das linguagens, os alunos irão
fazer uma atividade no caderno sobre o conteúdo. Irão produzir em dupla um
diálogo utilizando os dois tipos de linguagens. 8h15 min às 8h35 min
4º momento: A avaliação do dia será pela dinâmica da bola de papel. A
bola irá circular entre os alunos e quando o professor pedir “Parar”. O aluno
que estiver com os papéis irá escolher um e em seguida responderá a pergunta.
A atividade de socialização do diálogo irá ser apresentada no inicio da
próxima aula.
Textos e atividade referente ao conteúdo
A TUMBA DA MÚMIA
Silvana Menezes
MEIA NOITE! LÁ FOI O TÉO E SUA TURMA, ATÉ A TUMBA DA MÚMIA.
– EI, TÉO! VOCÊ NÃO FICA COM MEDO DA MÚMIA? MEU PAI FALOU QUE A TAL MÚMIA FOI AVÔ DO AVÔ, DO AVÔ, DO AVÔ DO MEU AVÔ.
– ENTÃO VOCÊ É NETO DA MÚMIA? E NETO DE MÚMIA O QUE É? É MÚMIO TAMBÉM?
– MÚMIO UMA OVA! NETO DE MÚMIA É MU… MU… MUITO VALENTE!
– NÃO MINTA, TÉO! VOCÊ É TÃO VALENTE QUE NÃO TEM MEDO DE NADA?
– EU NÃO TEMO A MÚMIA, TURMA!
– E O QUE VOCÊ TEME, LÉO? TÉO NÃO FALOU NADA. ELE OUVIU TOC… TOC…
A TURMA TODA OUVIU TAMBÉM. AI QUE MEDO!
– TÉO, VOCÊ AINDA NÃO TEM MEDO DE NADA?
– NÃO TEMAM AS BATIDAS NA TAMPA DA TUMBA, TURMA! A MÚMIA É MEU AVÔ!
E FOI ENTÃO QUE… A MEIA NOITE EM PONTO… PUMBA! A TAMPA DA TUMBA LEVANTOU! A TURMA TODA DEU NO PÉ! TÉO NÃO FOI. ELE, QUE É VALENTE, VIU A TUMBA E FALOU – VOVÔ!
Silvana Menezes
MEIA NOITE! LÁ FOI O TÉO E SUA TURMA, ATÉ A TUMBA DA MÚMIA.
– EI, TÉO! VOCÊ NÃO FICA COM MEDO DA MÚMIA? MEU PAI FALOU QUE A TAL MÚMIA FOI AVÔ DO AVÔ, DO AVÔ, DO AVÔ DO MEU AVÔ.
– ENTÃO VOCÊ É NETO DA MÚMIA? E NETO DE MÚMIA O QUE É? É MÚMIO TAMBÉM?
– MÚMIO UMA OVA! NETO DE MÚMIA É MU… MU… MUITO VALENTE!
– NÃO MINTA, TÉO! VOCÊ É TÃO VALENTE QUE NÃO TEM MEDO DE NADA?
– EU NÃO TEMO A MÚMIA, TURMA!
– E O QUE VOCÊ TEME, LÉO? TÉO NÃO FALOU NADA. ELE OUVIU TOC… TOC…
A TURMA TODA OUVIU TAMBÉM. AI QUE MEDO!
– TÉO, VOCÊ AINDA NÃO TEM MEDO DE NADA?
– NÃO TEMAM AS BATIDAS NA TAMPA DA TUMBA, TURMA! A MÚMIA É MEU AVÔ!
E FOI ENTÃO QUE… A MEIA NOITE EM PONTO… PUMBA! A TAMPA DA TUMBA LEVANTOU! A TURMA TODA DEU NO PÉ! TÉO NÃO FOI. ELE, QUE É VALENTE, VIU A TUMBA E FALOU – VOVÔ!
Exemplo 1
Doutor
Armando seguiu até a esquina para encontrar o filho que chegava da escola,
enquanto Maria, sua esposa, preparava o almoço.
Quando
chegaram em casa, Armando e seu filho encontraram Dona Maria na cozinha
preparando uma das receitas de família, o famoso bolo de fubá cremoso, a qual
aprendera com sua avó Carmela.
Exemplo 2
O Dotor Armando foi até a esquina esperá o filho que chegava da escola. Nisso, a Maria ficou em casa preparando o almoço.
Quando
eles chegarão em casa a Maria tava na cozinha preparando a famosa receita da
família boa pra caramba o bolo de fubá
cremoso.
Aquele
que ela aprendeu cum a senhora Carmela anos
antes da gente se casâ.
Plano de aula
Conteúdo: Linguagem formal e informal
Objetivo: Compreender o uso adequado das variedades linguísticas
Metodologia
1º momento; O professor iniciará a aula com um desafio para trabalhar a
imaginação do aluno. Após a discussão, os alunos farão a leitura do dialogo que eles produziram na
aula anterior. 7h às 7h40min
Atividades para trabalhar a fluência
- leitura em dupla, análise do discurso e da leitura, velocidade, ritmo
e expressividade. Os alunos irão
comentar como está a leitura dos alunos e como eles podem melhorar na fluência.
Deixando bem claro a importância da leitura para que se tenha sucesso na compreensão
leitora e na sua vida pessoal.
2º momento: o professor irá fazer o conhecimento prévio dos alunos sobre
o texto diálogo todo dia.
Qual será o gênero?
Em que tipo de situação? Quem serão os personagens? Qual o assunto abordado
diante desse título?
Em seguida, o professor distribuirá o texto para os alunos e eles farão a
leitura silenciosa consequentemente comparando o texto com as predições abordadas
no momento anterior. Logo após, o professor fará uma leitura exemplar e os
alunos irão identificar as palavras que desconhecem para uma discussão rápida
sobre o significado por meio do contexto. Revisar o uso da linguagem e eles irão
identificar a linguagem utilizada no texto com as intervenções do professor
sobre outros descritores. 7h45 min às
8h15 min
3º momento: Após a leitura e o estudo do texto, os alunos irão fazer uma atividade complementar sobre o conteúdo e em seguida a correção. 8h20
min às 8h35 min
4º momento: Avaliação será oralmente pela intervenção do professor. O
mesmo sorteará um numero em que o aluno irá explicar o estudo realizado nos
dois dias e sua importância para o ensino da língua portuguesa. 8h35 mim às
8h40 min
Observação:
Nesses dois dias de aula, o aluno irá trabalhar a leitura com o uso da
tecnologia, interação em duplas com o intuito do trabalho da heterogeneidade, produção
textual, dinâmicas, compreensão leitora e o estudo da linguagem formal e informal.
Diálogo de Todo Dia
Carlos Drummond de
Andrade
- ALÔ, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está
perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou
falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou
respondendo.
- Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer
quem fala?
- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não
seja mudo.
- Isso eu sei, não precisava me dizer como
novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.
- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.
- Como não está, se você está me respondendo?
- Eu estou fora do aparelho. Dentro do
aparelho não cabe ninguém.
- Engraçadinho. Então, quem está fora do
aparelho?
- Agora melhorou. Estou eu, para serví-lo. -
Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá,
você de lá. E um não conhece o outro.
- Se eu conhecesse não estava perguntando.
- Você é muito perguntador. Pois se fui eu
que telefonei.
- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou
interessado em conhecer outras pessoas.
- Mas podia estar interessado pelo menos em
responder a quem telefonou.
- Estou respondendo. - Pela última vez,
cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?
- Pela última vez, e em nome da segurança,
por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?
- Bolas!
- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por
acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa
pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma
vez por todas: com quem deseja falar? Silêncio.
- Vamos, diga: com quem deseja falar?
- Desculpe, a confusão é tanta que eu
nem sei mais. Esqueci. Tchau.
ANDRADE, Carlos
Drummond de. Diálogo de todo dia. In: Para gostar de ler- Júnior. V.3. São
Paulo: Ática,2001.p21-22
1 .Qual é o assunto do texto? Quem e
quantos são os personagens?
2. A função do telefone é facilitar a
comunicação entre as pessoas. No texto, lido isso ocorreu? Por quê?
3. Qual elemento
(palavra) do texto pode ser responsável pelo problema da comunicação entre os
interlocutores da narrativa lida?
4. A
palavra “obséquio” poderia ser substituída sem perda de sentido por qual
palavra? Por que provavelmente a pessoa utilizou esse termo e não uma expressão
mais comum?
5. Identifique no
texto marcas de oralidade, ou seja, expressões que são utilizadas com
frequência na fala.
6. No texto lido, é comum
marcas de oralidade? Por quê?
7. Retire do
texto dois exemplos de emprego de pronomes de acordo com a norma padrão da
língua.
8. Sabendo que a
crônica é uma narrativa curta com temas relacionados à situações ocorridas no
cotidiano, podemos dizer que a linguagem empregada é adequada ao texto? Por
quê?