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quinta-feira, 18 de abril de 2013

6º ano

ATIVIDADE EXTRA     6º ano.



Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
ANDRADE. Carlos Drummond. Alguma poesia in Reunião, 1982


01. Qual dos versos abaixo revela o descontentamento do poeta diante da monotonia que caracteriza a vida dos habitantes daquela cidade?
a) Casas entre bananeiras         b) Eta vida besta, meu Deus.   
c) Pomar amor cantar                d)Um homem vai devagar.

A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Rick e a girafa. Ática, 2001.
02. Sugere-se no texto, por meio de uma frase, que as “mentiras” contadas pelo personagem não eram as primeiras. Que frase é essa?
a) Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
b) Paulo tinha fama de mentiroso.
c) – Não há nada a fazer, dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
d) A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo.

03. A preocupação da mãe que a fez levar o filho ao médico deveu-se ao fato de o garoto:
a) recusar-se a ir à escola.       
b) usar a imaginação em excesso, criando com frequência histórias fantasiosas.
c) ter-se machucado no pátio da escola. 
d) não aceitar os castigos impostos por ela.

04. O parecer do médico – “este menino é mesmo um caso de poesia” – sugere que Paulo:
a) era um menino cheio de imaginação e bastante criativo.                   
b) deveria continuar brincando, mas apenas com coisas verdadeiras.   
c) precisava mudar de escola imediatamente.
d) deveria procurar outro especialista médico para tratá-lo.

Leia o trecho

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Considere as afirmações feitas a seguir, a respeito de trecho em destaque no quadro.
I. No período, se trocarmos a palavra mas pela palavra porém, o sentido do trecho não será alterado.
II. No trecho, o pronome –o refere-se ao menino Paulo.
III. A palavra , no trecho, é um adjetivo e caracteriza o substantivo próprio Paulo.
IV. As expressões um dia (no 1.º parágrafo) e na semana seguinte (2.º parágrafo) são indicadores do tempo em que ocorreu a narrativa.

05. Estão corretas as informações dadas em
a) I e II, apenas.          b) I, II e III, apenas.    c) I, II e IV, apenas.    d) II, III e IV apenas.   
 
06. O texto sugere que
a) mentira e teimosia andam juntos.
b) mentira e fantasia são sinônimos.
c) mentira e sonho parecem brincadeiras.
d) mentira e imaginação são diferentes.



O Lobo e o Leão
Um Lobo, que acabara de roubar uma ovelha, depois de refletir por um instante, chegou à conclusão, que o melhor seria levá-la para longe do curral, para que enfim, fosse capaz de servir-se daquela merecida refeição, sem o indesejado risco de ser interrompido por alguém.
No entanto, contrariando a sua vontade, seus planos bruscamente mudaram de rumo, quando, no caminho, ele cruzou com um poderoso Leão, que sem muita conversa, de um bote, lhe tomou a ovelha.
O Lobo, contrariado, mas, sempre mantendo uma distância segura do seu oponente, disse em tom injuriado, com uma certa dose de ironia: "Você não tem o direito de tomar para si aquilo que por direito me pertence!"
O Leão, sentindo-se um tanto ultrajado pela audácia do seu concorrente, olhou em volta, mas, como o Lobo estava longe demais, e não valia a pena o inconveniente de persegui-lo apenas para lhe dar uma merecida lição, disse com desprezo: "Como pertence a você? Você por acaso a comprou, ou por acaso, terá o pastor lhe dado como presente? Por favor, me diga, como você a conseguiu?"

07.       Que tipo de frase aparece em “Como você a conseguiu?” ?
a)      Declarativa afirmativa
b)      Interrogativa
c)       Exclamativa
d)      Imperativa

08.       Transcreva do terceiro parágrafo uma frase imperativa negativa.                                
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09. De quem é a voz que aparece no texto em “Como pertence a você?” ?
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10.       Indique a alternativa que serve como moral para a história lida.
a)      Aquilo que se consegue pelo mau, pelo mau se perde.
b)      Se os benefícios de uma coisa não nos são garantidos, devemos pensar duas vezes antes de desejá-la.
c)       É mais sábio suportar uma provocação em silêncio, que despertar a fúria incontrolável de um inimigo mais poderoso.
d)      Uma coisa ou posse só tem valor quando dela  fazemos uso.
 


quarta-feira, 17 de abril de 2013

9º ANO RECUPERAÇÃO



ATIVIDADE EXTRA
 
Leia o poema abaixo para responder as questões 1 e 2.
Pássaro em vertical
Cantava o pássaro e voava
                 Cantava para lá
Voava para cá
Voava o pássaro e cantava
De
    Repente
                 Um
                       Tiro
                            Seco
               Penas fofas
                    Leves plumas
                    Mole espuma
            
             E um risco
             Surdo
                 N
                 O
                 R
                 T
                 E
                 S
                 U
                 L
Fonte: NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965


1. Qual é o assunto do texto:
a) Um pássaro em voo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.
b) Um pássaro que cantava o dia todo.
c) Um pássaro que sonhava com a liberdade.
d) A queda de um pássaro que não sabia voar.

2. De que maneira a forma global do poema se relaciona com o título "Pássaro em vertical"?
a) A disposição das palavras no texto tem relação com o sentido produzido.
b) As palavras "norte-sul" não foram escritas verticalmente no poema.
c) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.
d) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.

Leia o texto abaixo para responder as questões 3 e 4:
Como um filho querido
Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se
separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo
apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de
adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.
  
 
Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.16
 – Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009 Língua Portuguesa

3. No conto "Como um filho querido" a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:
a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.
b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas
não tinha registro.
c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família
como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.
d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o
nome do seu avô paterno, Hermógenes.

4. A expressão no 2º parágrafo "Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto" significa:
a) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de convencê-lo de que era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
b) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na
qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato.
c) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de
dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração
íntima.
d) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o nome do bolo no cartório de registros por meio de uma assembleia geral.

Leia o texto abaixo:
Por que os japoneses vieram ao Brasil?
E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?
No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra.
A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura.
Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar.
Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego.
Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.
Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.

5. Na frase: "... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura", a
expressão destacada pode ser substituída por:
a) Aumentava.
b) Apontava.
c) Atraía.
d) Bancava.

Leia o trecho da reportagem abaixo:

Jornal do Rio está fazendo 50 anos
  Ousado e investigativo o "Correio do Povo" sempre mostrou numa linguagem muito
clara, tanto com os assuntos da cidade,  do país e do mundo,  como também dos municípios do bairro de cada cidadão e leitor.
                                                                                  Fonte: Revista Veja 2001.

6. No trecho "Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa
linguagem muito clara..." as palavras destacadas qualificam:
a) A cidade do Rio de Janeiro.
b) O leitor.
c) O jornal.
d) Os jornalistas.

Leia o texto abaixo:
Debussy
Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Um novelozinho de linha...
Para cá, para lá...
Para cá, para lá...
Oscila no ar pela mão de uma criança
(Vem e vai...)
Que delicadamente e quase a adormecer o balanço
Psio...-
Para cá, para lá...
Para cá e ...
- O novelozinho caiu.
                                                                                   Manuel Bandeira

7. O autor repete várias vezes  "Para cá, para lá...". Esse recurso foi utilizado
para:
a) Acompanhar o movimento do novelo e criar o ritmo do balanço.
b) Reproduzir exatameante os sons repetitivos do novelo.
c) Provocar a sensação de agitação da criança.
d) Sugerir que a rima é o único recurso utilizado na poesia.

Leia o texto abaixo:
O leão, o burro e o rato 
Um leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas perdizes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:
- Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato, você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar.
Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leão: - Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?
O leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, prostando-o no chão, morto. Sorrindo, o leão voltou-se para o rato e disse: - Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter
perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora - divida você o bolo da caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.
Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato chamou: - Compadre leão, está pronta a partilha!
O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimentar o rato:  
- Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a uma partilha tão certa? E o rato respondeu: - Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu – é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e, evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito! - Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão, realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? - Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.
Millôr Fernandes

8. A narrativa procura passar a ideia de que:
a) A justiça é cega.
b) Os fortes não são sábios.
c) A sabedoria é própria das criaturas menores.
d) Só um burro tenta ficar com a parte do leão
.
Leia a poesia de Drummond e responda a questão:
Elegia
Ganhei (perdi) meu dia.
E baixa a coisa fria
Também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaça, num suspiro.21
Caderno de Atividades
E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
 para mim que esperava
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio (...)
Carlos Drummond de Andrade

9. Dos versos, podemos entender que:
a) O poeta sente medo e tristeza dentro da noite negra e fria. Ele ama o dia e sua luz.
b) O poeta exprime um suave sentimento de tranqüilidade, ao cair de uma noite
de inverno: ele merecera e ganhara mais um dia, aproveitando o descanso da noite para meditar.
c) O poeta sente-se triste ao fim de mais um dia de um longo inverno, e lembrasse com saudade dos dias quentes e alegres do verão.
d) O poeta, sentindo próximo o fim da vida, faz um retrospecto melancólico, confrontando o muito que espera e o nada que tem nas mãos.

   Leia o texto a seguir e responda as questões 11, 12 e 13:
Sou contra a redução da maioridade penal

A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da  redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em  lei ou do sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da  violência já que não há um único crime.

De qualquer forma, um sistema sócio-econômico historicamente desigual e violento  só pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as  opções mais eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. Defendo  uma sociedade que cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do  mundo houve experiência positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema  penal. Fazer isso não diminuirá a violência e formará mais quadros para o crime. Além  disso, nosso sistema penal como está não melhora as pessoas, ao contrário, aumenta  sua violência.

O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança  
privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está  só na lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque  sei que a possibilidade de sobrevivência e transformação destes adolescentes está na  correta aplicação do ECA. Lá estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei. Agora não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer fazer mau uso da lei. Para fazer  o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e vontade.

Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a  opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.

Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas. Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de  sociedade que valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam  ir para a cadeia. Precisam sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se  queremos construir um país com mais prisões ou com mais parques e escolas.
Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED 
- Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.

10. Identifique o tema central trabalhado no texto:
a) Desigualdade Social.
b) Maioridade Penal.
c) Preconceito.
d) Violência.

11. Com base  na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do
autor e não um fato narrado:
a) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas.
b) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização
de adolescentes que violaram a lei.
c) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e polí-
tico de sociedade que valorize a vida em todas as suas formas.
d) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da  redução da idade penal.

12. A que gênero pertence o texto lido:
a) Uma entrevista.
b) Um artigo de opinião.
c) Um texto de divulgação científica.
d) Um depoimento pessoal.