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terça-feira, 26 de março de 2013

Estudo do gênero - Noticia


TRABALHANDO O GÊNERO – CARACTERÍSTICA DA NOTICIA
12ª GERAL - QUINTA-FEIRA, 04 DE MARÇO DE 1999                                  JORNAL DA TARDE
“Quadrilhas” de macacos é desmantelada
A polícia Florestal conseguiu desmontar uma “quadrilha” de macacos-prego que vinha atacando residências de Fernandópolis desde 1991. O líder do grupo, sua companheira e mais quatro “ladrões”, porém, continuam soltos.
O bando, com 55 integrantes, roubava alimentos. “Eles conheciam os horários de saída das pessoas, verificavam se havia um vitrô aberto, entravam e levavam frutas, doces e bolachas”, conta Geral Pereira de Souza, funcionário municipal. No inicio de janeiro, os membros da quadrilha começaram a ser capturados. O diretor de planejamento da prefeitura de Fernandópolis, Jeziel Macedo, disse que os seis macacos “foragidos”, devem ficar em uma reserva florestal. “Acredito que não perturbarão os moradores.”
Os macacos viviam até janeiro em uma mata que pertence ao zoológico, desativado em 1991. A partir daí, o bando passou a invadir casas. Organizados, mantinham vigias para observar o movimento. “Eles assoviavam para denunciar a presença de humanos”, diz o aposentado Luis de Souza, uma vítima do bando.

·         Quem conseguiu desmontar a quadrilha?
·         A quadrilha era composta de que espécie de macaco?
·         O que a quadrilha vinha fazendo em Fernandópolis?
·         Quantos macacos faziam parte da quadrilha?
·         A polícia Florestal conseguiu prender todos os macacos?
·         Quantos macacos continuam ainda em liberdade?
·         Que informações temos a respeito desse foragido?
·         Quando os macacos começaram a ser presos (mês e ano)?
·         Como os macacos conseguiam entrar nas residências?
·         Onde os macacos viviam antes de começar a invadir as casas?
·         O que aconteceu com o local onde viviam?
·         Quem são Geraldo Pereira, Jeziel Macedo e Luis de Souza?


ATIVIDADE

Escreva uma noticia a partir das informações abaixo. Você pode criar e inventar mais fatos para despertar a curiosidade do leitor.

Faça uma ilustração para o texto que você escreveu.

Titulo: País tem o menor macaco do mundo
Quem? O pesquisador Marc Roosmalen
Onde?No rio Madeira, no estado do Amazonas
O quê? Descobriu uma nova espécie de macaco que mede, na fase adulta, 10 centímetros.
Quando? 13 de agosto de 1997
Como? Em uma de suas viagens à região de Novo Aripoña, a 300 quilômetros de Manaus. O animal estava dentro de uma lata de leite em pó e tinha poucos dias de vida.

sexta-feira, 22 de março de 2013

PORTUGUÊS 9º ANO - Avaliação


AVALIAÇÃO PARCIAL DE PORTUGUÊS

Nome:
9º Ano: (A) (B)
VISITA

        Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
        Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
        Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
         Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89
 1 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.

2 - O homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.

3 - A mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.

4 - Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de
a) maldade                    b) crueldade
c) desprezo                   d) afeição

5 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
a) curiosidade científica.                            b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença.                  d) lembranças da infância.
  
6 - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a questão central é
a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
b) a saudade dos amigos de infância
c) a vida pacifica da grande cidade.
d) a preocupação com a proteção aos animais.

7- Assinale a alternativa em que a associação está correta:

I. Deus fez a luz; depois criou a natureza e, finalmente, formou o homem.
II. Se quiseres vencer na vida, cultiva a paciência e segue a lei do Amor.
III. Conheci um grande amigo!

A - Período composto.
B - Período simples. 
A) I-A; II-B; III-A
B) I-B; II-A; III-B
C) I-A; II-A; III-B
D) I-B; II-B; III-A

Estudamos que a oração subordinada substantiva completa o sentido da oração principal, exercendo a função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal ou aposto.
De acordo com a definição acima e o estudo realizado sobre cada tipo de oração subordinada, responda as questões a seguir.

8. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
a – (A) oração subordinada objetiva direta
b – (B) oração subordinada completiva nominal
c – (C) oração subordinada objetiva indireta
d – (D) oração subordinada subjetiva
e – (E) oração subordinada predicativa

(   ) Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.
(   ) Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
(   ) O problema é que não confio em você.
(   ) O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
(   ) Decidiram-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.

09. “A verdade é que a gente não sabia nada..." Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada adverbial conformativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva predicativa

10. No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva direta                            b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva completiva nominal’’’                 d) substantiva subjetiva

sexta-feira, 1 de março de 2013

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- 6º


Notícia

Acusado de furto, macaco será “julgado” em Minas
Terminou em impasse a audiência publica promovida ontem pela secretaria publica do Meio Ambiente de Uberaba (MG) que decidiria o futuro de um amigo morador do parque Mata do Ipê. Ele é acusado de promover invasões de vizinhança, em prédio público, furtar e destruir objetos e documentos e de atacar visitantes. Na reunião que debateria a situação de Chico, macaco-prego que vive no parque há cinco anos com sua irmã, Chico, a única decisão foi que a solução só poderia ser tomada na presença de um biólogo especialista na espécie daquele macaco.
Uma outra reunião foi convocada para segunda-feira. Três possibilidades serão estudadas: o fechamento provisório da Mata do Ipê para construção de uma área separada com tela, onde Chico ficaria longe dos visitantes; capturá-lo e colocá-lo na natureza; ou recolocação em outro parque.
Será levado em conta se o deslocamento para a mata natural poderia ressaltar em problemas para o macaco ou se ele conseguiria conviver com outros animais da mesma espécie.
Participaram da audiência mais de 60 pessoas, entre elas o secretário do Meio Ambiente, Ricardo Lima, integrantes da ONG Geasu (Grupo de Estudos de Animais Selvagens de Uberaba) e o promotor de justiça Emmanuel Carapunaria. Foi Carapunaria quem argumentou aos presentes que a continuidade de Chico no parque causaria transtornos. Segundo ele, o comportamento agressivo do animal decorre da própria relação com as pessoas: ao receber alimento, o macaco responde com mordidas, o que assusta as crianças, gera reações nos pais, que agridem o animal. Chico, por sua vez, responde com novas agressões.
Somente no mês de julho, 18 ocorrências de mordidas foram registradas por parte dos freqüentadores da Mata do Ipê.
Com as mordidas, as pessoas podem contrair raiva e precisam tomar soro anti-rábico. Na cidade, o estoque do medicamento já se esgotou e a prefeitura teve de buscar soro em outros municípios.
Vícios

Além disso, há relatos de visitantes que dão bebidas alcoólicas ao macaco, segundo a assessoria da prefeitura. Os “vícios” ensinados pelos visitantes levam Chico a revirar latas de lixo em busca de comida; dia desses, foi flagrado comendo sapólio.
O macaco tumultua ainda o trabalho na Secretaria Municipal da Saúde, vizinha do parque. Pega e danifica objetos. Portas e janelas precisam fuçar fechadas durante o expediente.
Na audiência, Cairo Oliveira, 8 anos, que visita o parque todos os dias com ambientalistas, leu um texto, escrito por ele mesmo, sobre o “colega” Chico.
Na redação, o garoto disse saber que o macaco-prego não tinha pai e nem mãe e, por isso, sempre dava conselhos para ele, como o de cuidar da alimentação; Cairo não deixava o amigo comer doce porque temia vê-lo com cárie.

                                                                                            Folha de São Paulo. Cotidiano Terça-feira, 11de agosto de 2007  

01. Sobre a audiência publica promovida pela Secretaria do Meio Ambiente de Uberaba, responda as questões:
a) Por que ela foi realizada?

b) Quantas pessoas participam da audiência?

c) Qual é a sua opinião sobre a realização dessa audiência?


02. Do que o macaco-prego Chico é acusado?

03. Como Chico reage ao receber alimentos das pessoas?

04. Qual é a preocupação da prefeitura?

05. No primeiro parágrafo encontramos a afirmação que a audiência “terminou em impasse”. O que isso significa?
(a) foi resolvida facilmente a situação de Chico.
(b) problema de Chico com os visitantes.
(c) não foi resolvida tão facilmente a situação de Chico.
(d) o prefeito decidiu punir Chico.

06. Quais foram as possibilidades estudadas para resolver a situação do macaco-prego?
07. ”Será levado em conta se o deslocamento para a mata natural poderia ressaltar em problemas para o macaco...” A frase em destaque significa se:
(a) ele morreria em outro ambiente.
(b) ele conseguiria conviver com outros animais da mesma espécie.
(c) ele gostaria do local escolhido.
(d) ele fugiria do local e voltaria para o parque do Ipê.

08. Através das mordidas do macaco o que as pessoas podem contrair? Que medida pode ser feita, caso alguém seja mordido pelo macaco?

09. “Os vícios ensinados pelos visitantes...”. A palavra em negrito nos indica que o macaco:

(a) contraiu o vicio da bebida alcoólica.
(b) revira a casa dele a procura de alimentos.
(c) revira latas de lixo em busca de alimento.
(d) contraiu uma doença e quase morreu.